Quadro de Cândido Portinari. |
Se você gostaria de ter um quadro
de Cândido Portinari, de Henrique Bernadelli, Estátuas em bronze de ilustres
escultores franceses, Tapetes Persas, Móveis do século XVIII, leia atentamente
a matéria abaixo:
A sede do
centro do Jockey Club Brasileiro foi arbitrariamente (sem a realização de uma
assembleia ou qualquer consulta ao quadro social), fechada no dia 30 de julho
de 2013, que desde então, os sócios não podem mais frequentá-la.
No dia 9
de setembro de 2014, a atual diretoria realizou uma AGE para aprovar um
Retrofit do prédio da sede, elaborado e desenvolvido sem nenhuma transparência
e consulta ao quadro social, e que, também não reservava nenhum espaço do
edifício para os sócios do clube. Resultado: A diretoria foi amplamente
derrotada (289 a 168).
Ocorre que
o JCB possuía na sede desativada, um valiosíssimo acervo composto de valiosas
obras de arte que durante décadas adornaram o edifício sede, muitas delas
oriundas do Derby Club e do Jockey Club do Rio de Janeiro, cuja fusão ocorreu
em 9 de dezembro de 1932, que criou o atual Jockey Club Brasileiro.
Tal
valioso acervo é composto de quadros de Cândido Portinari, dos modernistas
Henrique Bernardelli (foto2) e Rodolfo Amoedo, do positivista Décio
Villares, Baptista da Costa, Carlos Chamberlland, Eugênio Jatour, J. Woog,
esculturas de Bonheur, Tapeçaria Aubusson, gigantescos vasos de porcelana
chinesa, imensos tapetes persas, prataria diversas, cristais, porcelanas
caríssimas e móveis de alta qualidade, alguns do século XVIII.
Para onde foi todo esse acervo?
Os sócios não recebem nenhuma informação do clube.
Existem
rumores de que parte do acervo foi vendida/doada. Os rumores vão além, e dão
conta de que jamais serão recuperados.
A ACPCPSI,
composta por vários sócios do JCB, alerta que o valioso acervo é de propriedade
dos 5.400 sócios, devendo o clube manter a guarda e a segurança dos mesmos,
além de disponibilizar aos sócios uma relação catalogada, e onde estes se
encontram. É o mínimo que se espera.
Não
estamos falando de uma mera contabilização patrimonial, mas sim de Quadro de
Cândido Portinari, Porcelana Chinesa, Tapetes Persas, Móveis do Século XVIII,
etc.
Cabe
ressaltar, que todo o acervo foi amealhado na época pujante do turfe, e em um
tempo que sequer era cobrada taxa de manutenção dos sócios.
Além do
altíssimo valor pecuniário, artístico e cultural, o acervo possui um
imensurável valor histórico, composto de objetos seculares e que se confundem
com a história do turfe no Brasil.
Diretoria
da ACPCPSI