terça-feira, 5 de maio de 2015

Onde se encontra o Notável e Riquíssimo Acervo Artístico do Jockey Club Brasileiro?

Quadro de Cândido Portinari.
Se você gostaria de ter um quadro de Cândido Portinari, de Henrique Bernadelli, Estátuas em bronze de ilustres escultores franceses, Tapetes Persas, Móveis do século XVIII, leia atentamente a matéria abaixo:
A sede do centro do Jockey Club Brasileiro foi arbitrariamente (sem a realização de uma assembleia ou qualquer consulta ao quadro social), fechada no dia 30 de julho de 2013, que desde então, os sócios não podem mais frequentá-la. 
No dia 9 de setembro de 2014, a atual diretoria realizou uma AGE para aprovar um Retrofit do prédio da sede, elaborado e desenvolvido sem nenhuma transparência e consulta ao quadro social, e que, também não reservava nenhum espaço do edifício para os sócios do clube. Resultado: A diretoria foi amplamente derrotada (289 a 168).
Ocorre que o JCB possuía na sede desativada, um valiosíssimo acervo composto de valiosas obras de arte que durante décadas adornaram o edifício sede, muitas delas oriundas do Derby Club e do Jockey Club do Rio de Janeiro, cuja fusão ocorreu em 9 de dezembro de 1932, que criou o atual Jockey Club Brasileiro.
Tal valioso acervo é composto de quadros de Cândido Portinari, dos modernistas Henrique Bernardelli (foto2) e Rodolfo Amoedo, do positivista Décio Villares, Baptista da Costa, Carlos Chamberlland, Eugênio Jatour, J. Woog, esculturas de Bonheur, Tapeçaria Aubusson, gigantescos vasos de porcelana chinesa, imensos tapetes persas, prataria diversas, cristais, porcelanas caríssimas e móveis de alta qualidade, alguns do século XVIII.
Para onde foi todo esse acervo? Os sócios não recebem nenhuma informação do clube. 

Existem rumores de que parte do acervo foi vendida/doada. Os rumores vão além, e dão conta de que jamais serão recuperados.
A ACPCPSI, composta por vários sócios do JCB, alerta que o valioso acervo é de propriedade dos 5.400 sócios, devendo o clube manter a guarda e a segurança dos mesmos, além de disponibilizar aos sócios uma relação catalogada, e onde estes se encontram. É o mínimo que se espera.
Não estamos falando de uma mera contabilização patrimonial, mas sim de Quadro de Cândido Portinari, Porcelana Chinesa, Tapetes Persas, Móveis do Século XVIII, etc.
Cabe ressaltar, que todo o acervo foi amealhado na época pujante do turfe, e em um tempo que sequer era cobrada taxa de manutenção dos sócios.
Além do altíssimo valor pecuniário, artístico e cultural, o acervo possui um imensurável valor histórico, composto de objetos seculares e que se confundem com a história do turfe no Brasil.

Diretoria da ACPCPSI