terça-feira, 25 de agosto de 2015

Jornal do Turfe é proibido de circular no Jockey Club de São Paulo.

Jornalista Marcos Rizzom
Diretor do Jornal do Turfe.
O Jornal do Turfe – veículo impresso de turfe de maior circulação no Brasil – são 6 mil exemplares semanais –, teve sua circulação proibida neste fim de semana no JCSP por ordem do Presidente Eduardo Rocha Azevedo.

Segundo as primeiras apurações, ao que tudo indica, a proibição se deu pelas denúncias que o JT tem divulgado semanalmente sobre JCSP. 

Em agosto de 2011, o site Raia Leve, sofreu retaliação semelhante ao ver seu "link" excluído do site do JCSP. 

Tal situação só fez aumentar os acessos do Raia Leve, que atua sempre em defesa dos proprietários, criadores e profissionais do turfe.
O JT tem informado que o movimento de apostas segue estagnado, proprietários desistindo da atividade enquanto muitos outros enviam seus cavalos para o Rio de Janeiro, causando evasão de animais do hipódromo de Cidade Jardim.

O Raia Leve entende que censura nos tempos atuais é coisa absurda, retrógrada, não fazendo o menor sentido querer culpar os órgãos informativos sobre o fracasso de uma administração.

Seria como culparmos o “Jornal O Globo” e o “Estado de São Paulo” pela crise econômica Brasileira.
Da Redação/ site Raia Leve

Site JCPE repudia censura imposta pelo JCSP ao JORNAL DO TURFE
 Autor: Luiz Roberto
Por KARDINAL DA MADALENA
Solidarizamo-nos com o Jornalista MARCOS RIZZON, Editor do JORNAL DO TURFE, que teve seu excelente periódico proibido de circular no Jockey Club de São Paulo, em atitude arbitrária e contrária à todos os preceitos de legalidade e liberdade de expressão,  de autoria da Diretoria daquela Entidade promotora de Corridas de Cavalos.
Abaixo transcrevemos texto pessoal de nosso Diretor FÁBIO CÂMARA, ensejando nossa co-assinatura e apoiando irrestritamente todo o seu conteúdo:
“Repúdio à Proibição de Circulação do Jornal do Turfe no JCSP”
Caros leitores,
Venho, por meio da presente, externar fundada indignação frente à censura imposta à circulação do Jornal do Turfe no Jockey Club de São Paulo. Como colaborador desse periódico, sinto-me igualmente vilipendiado na onipresente e constitucional liberdade de expressão.
Minha história familiar dá-me respaldo para repudiar toda e qualquer forma de repressão descabida, já que vivemos num custoso regime democrático, em que as pessoas podem expor livremente o que pensam, sendo apenas vedado o anonimato.
Vivencio, de maneira muito próxima, a dificuldade que é levar à circulação o mais importante semanário sobre cavalos e corridas da América Latina, sempre no dilema de informar, falando a verdade, o que nem sempre agrada a todos. E o Jornal do Turfe presta esse serviço incomensurável à comunidade turfística nacional, por noticiar gratuita e semanalmente, com precisão, tudo o que diz respeito ao ex-esporte dos reis, atualmente combalido segmento de atividade econômica.
Acostumei-me a fazer amigos no turfe e, da forma atual, é como se eu não pudesse falar a eles o que penso. Não pudesse dizer o quão absurda e insustentável é a situação do turfe paulista, que não cumpre com o compromisso de pagar prêmios há pelo menos 8 meses e que, ao que consta, encontra-se em atraso também com os seus funcionários, tudo isso em troca de um planejamento tributário sufocante para a atividade, como tal, deveras perigoso para o presente e futuro do setor no Estado de São Paulo, haja vista o patente êxodo de animais, profissionais, criadores e proprietários.
Mas se engana quem acha que para mim, o turfe não tem solução, sobretudo que advenha diretamente da própria atividade através das apostas. O que precisamos é de: TRABALHO, PERSEVERANÇA, INTELIGÊNCIA, ACESSIBILIDADE, VISIBILIDADE e TRANSPARÊNCIA.
Por isso, conclamamos todos os turfistas brasileiros que tenham de fato apreço pelos cavalos de corridas, para que estejamos juntos nessa batalha diária de fomentar nossa paixão e para nos levantarmos veementemente contra essa forma de tentar impedir que a informação chegue ao seu verdadeiro destinatário, aquele que ama o Jockey Club de São Paulo e que não deseja vê-lo fechado definitivamente.
Então, turfistas paulistas, dentre os quais me incluo com prazer, chegou finalmente a hora de tomar uma atitude definitiva, legal e quiçá estatutária, antes que seja tarde demais.
É o que precisava ser dito, o que espero e o que estou disposto a colaborar para que aconteça.
Fábio Câmara
“JOCKEY CLUB DE PERNAMBUCO: A EMOÇÃO CORRE AQUI”