Esta
semana, em uma ação liderada pelo advogado e tradicional sócio do clube, José
Calixto Uchôa Ribeiro, o presidente em exercício do JCB, Carlos Palermo foi
instado a responder, num prazo de 20 dias, algumas questões relevantes
relacionadas a pontos polêmicos do seu mandato, que vão desde a suspeita de
evasão de ativos que guarneciam o prédio da Sede do centro, até uma soma
milionária de despesas não explicadas no balanço, passando pela contratação do
escritório da própria filha (Luciana Palermo) que criou o Edital do Retrofit,
aquele que não encontrou nenhuma empresa interessada, dentre 23 convidadas.
O documento sinaliza: a falta de concorrência na contratação de serviços diversos; a adoção de intermediários para sublocação de áreas no perímetro do clube (uma espécie de pedágio); a utilização do caixa da instituição para financiar dezenas de viagens realizadas ao redor do mundo pelo presidente; e também a grave suspeita de manipulação do resultado da última Assembléia de Prestação de Contas da Diretoria, cujos votos a favor da aprovação, teriam partido dos próprios diretores (80% do montante), entre outras ações não recomendadas que vulneram a tradição do clube.
As suspeitas são consistentes (muitas delas documentadas) e, certamente, estão por merecer explicações detalhadas por parte do atual mandatário sob pena da interposição de medidas suplementares em defesa dos interesses dos associados e do futuro do clube, uma vez que Carlos Palermo já manifestou intenção de permanecer à frente da instituição por mais quatro anos, aproveitando-se da dificuldade natural da formação de chapa concorrente, vis-à-vis a um Estatuto ultrapassado, que o próprio presidente fez questão de conservar inalterado.
Por falar em Estatuto, outro ponto polêmico do documento é o descumprimento de normas estatutárias, dentre elas o número de componentes do "Conselho Fiscal". Dos quatorze membros eleitos, número exigido pelo Estatuto, restam apenas quatro após uma série de renúncias, formação essa que não encontra respaldo legal, parecendo servir, somente, aos interesses dos responsáveis pelas despesas, sendo que, o orçamento do JCB, neste mandato, vai superar a casa de meio bilhão de reais.
A Notificação também aborda o aumento de 62% na "Folha de Pagamentos" com incremento de um número centenário de funcionários (passando de 497 para 598), mesmo após o fechamento da Sede do Centro - vários deles em nível de gerencia com rendimentos bem acima da média salarial. A peça também reproduz o gráfico que demonstra a queda vertiginosa no saldo das aplicações financeiras herdado em maio de 2012, já sendo consumido cerca de 70% do total existente, mesmo com o expressivo aumento na Taxa de Manutenção que, por sua vez, foi realizado sem qualquer consulta prévia ao quadro social.
Fonte: Site Raia Leve.
O documento sinaliza: a falta de concorrência na contratação de serviços diversos; a adoção de intermediários para sublocação de áreas no perímetro do clube (uma espécie de pedágio); a utilização do caixa da instituição para financiar dezenas de viagens realizadas ao redor do mundo pelo presidente; e também a grave suspeita de manipulação do resultado da última Assembléia de Prestação de Contas da Diretoria, cujos votos a favor da aprovação, teriam partido dos próprios diretores (80% do montante), entre outras ações não recomendadas que vulneram a tradição do clube.
As suspeitas são consistentes (muitas delas documentadas) e, certamente, estão por merecer explicações detalhadas por parte do atual mandatário sob pena da interposição de medidas suplementares em defesa dos interesses dos associados e do futuro do clube, uma vez que Carlos Palermo já manifestou intenção de permanecer à frente da instituição por mais quatro anos, aproveitando-se da dificuldade natural da formação de chapa concorrente, vis-à-vis a um Estatuto ultrapassado, que o próprio presidente fez questão de conservar inalterado.
Por falar em Estatuto, outro ponto polêmico do documento é o descumprimento de normas estatutárias, dentre elas o número de componentes do "Conselho Fiscal". Dos quatorze membros eleitos, número exigido pelo Estatuto, restam apenas quatro após uma série de renúncias, formação essa que não encontra respaldo legal, parecendo servir, somente, aos interesses dos responsáveis pelas despesas, sendo que, o orçamento do JCB, neste mandato, vai superar a casa de meio bilhão de reais.
A Notificação também aborda o aumento de 62% na "Folha de Pagamentos" com incremento de um número centenário de funcionários (passando de 497 para 598), mesmo após o fechamento da Sede do Centro - vários deles em nível de gerencia com rendimentos bem acima da média salarial. A peça também reproduz o gráfico que demonstra a queda vertiginosa no saldo das aplicações financeiras herdado em maio de 2012, já sendo consumido cerca de 70% do total existente, mesmo com o expressivo aumento na Taxa de Manutenção que, por sua vez, foi realizado sem qualquer consulta prévia ao quadro social.
Fonte: Site Raia Leve.
