terça-feira, 15 de março de 2016

Jockey Club de Pernambuco. Suspensão de Leilões da Justiça Federal.

O Jockey Club de Pernambuco enfrentou e venceu duas grandes batalhas neste mês de março de 2016: dois leilões marcados pela Justiça Federal, por execuções fiscais relativas a débitos relativos a contribuições para o INSS no passado.
 Sem entrar no mérito, pois precisaríamos tentar entender todos os contextos de dificuldades em que as dívidas foram contraídas em mais de 30 (vinte) anos de história do clube, mas foram cerca de R$ 350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil reais), entre valores originais, multas, juros e correções, que precisaram ser pagos ou parcelados pela atual gestão.

 Com um trabalho intenso do Presidente, Rinaldo do Rego Barros Rocha Júnior; de toda a sua Diretoria; dos colaboradores, desde a secretária, Sandra Barros, passando pelas assessorias jurídica (escritório de PL&O Advogados – Portela, Lélis & Oliveira Advogados) e contábil (contador Romildo Sposito), produziu-se o seguinte, graças também à regularização anterior (gestão Paulo Pereira – 2011/2012) e à reinclusão do Jockey Club de Pernambuco (gestão Paulo Paiva – 2013/2014) no REFIS:

1) identificação de todos os processos e respectivos débitos que estavam sendo por hora executados;
2) requerimento para a devida reinclusão de parcela expressiva destes no REFIS, que haviam sido excluídos em 2013;
3) pagamento de quantia relevante para viabilizar a suspensão dos leilões;
4) decisão judicial suspendendo definitivamente os leilões, com a determinação da dívida remanescente em 18 (dezoito) parcelas.
 Assim, a situação do Jockey Club de Pernambuco encontra-se mais uma vez saneada, porém com sérias restrições financeiras.

 O cenário econômico-financeiro do país é difícil, como é do conhecimento de todos, mas chegou a hora dos turfistas de verdade se unirem, fazerem os sacrifícios que forem possíveis, adquirirem animais, jogarem no arremates, quitarem suas dívidas/vales, arranjarem patrocínios, enfim, colaborarem de alguma forma, com seus recursos ou com seu trabalho, a fim de ajudarem esta Diretoria a tocar a gestão e empreender o desejável progresso do turfe pernambucano.

Não é cruzando os braços, apenas boatando, criticando, ou estimulando o jogo paralelo, que faremos o Jockey Club de Pernambuco e o turfe no Nordeste crescerem! As práticas perniciosas precisam ser combatidas com austeridade e trabalho, porém é necessário o comprometimento de todos os que se dizem turfistas e que afirmam quererem o bem, a manutenção e o progresso de nossa centenária entidade!

É preciso mais do que palavras: são necessárias ações como as descritas acima para fazermos um turfe forte, vigoroso, pujante!
 Por fim, o turfe pernambucano agradece à Diretoria e aos colaboradores pelo empenho e pelo compromisso para com os interesses do Jockey Club de Pernambuco.

 Por Fábio Câmara.

Diretor  do JCPE.