Joqueta
ainda não, mas quem em um futuro próximo, sabe, Anna Karollyna que vem muito
bem nas corridas do pônei possa nos dá essa alegria, já que algumas garotas
tentaram e por um motivo ou outro o Jockey Club de Pernambuco ainda não
conseguiu ter uma joqueta genuinamente pernambucana. Bem, se ainda não temos
uma joqueta pra chamar de “nossa,” vamos ter a primeira treinadora de animais
PSI do turfe pernambucano. Com matrícula provisória de três meses, Maria
Elisangela da Silva Gomes, 49 anos, sendo 28 deles convivendo no mundo do
turfe, Neném como é conhecida no meio turfista vai finalmente realizar o sonho
de ver seu nome inscrito num programa oficial. E.G.Silva.
O Sonho
era ser joqueta. Aos 12 anos, Neném começou a se envolver com cavalos de
corrida no JCPE, mas o seu pai era contra e logo veio a questão do peso que é
crucial para a profissão de jóquei. Decidida a trabalhar e ter um espaço no
mundo do turfe que é bastante ingrato com o sexo feminino, Neném se transferiu
para o turfe paulistano em buscas de novas oportunidades, onde chegou a galopar
animais nas matinais do turfe, porém o peso a levou para outras funções. Em
Cidade Jardim, ela foi Escovadora, Cavalariça e Segunda Gerente, trabalhando
para grandes treinadores e também desenvolveu a função de Fiscal de Turfe no
Departamento de Veterinária do JCSP. Com o falecimento do seu esposo e a crise
que vem afetando o turfe de Cidade Jardim, Neném decidiu voltar a terra natal
para ficar junto da família que ficou afastada durante anos.
Com a
esperança de se firmar no turfe pernambucano na profissão de treinadora o que
não será fácil devido o número menor de proprietários, a profissional vai
estrear oficialmente no 3º páreo da programação do sábado 12. O nome oficial no
programa será E.S. Gomes e estará como responsável pelo animal Primeiro
Encontro, este de sua propriedade que estreou sob sua responsabilidade, mas em
nome do Treinador Isaias Ferreira, devido a documentação e liberação da
comissão de corridas.
Sou
consciente que não será fácil se firmar como treinadora principalmente no
momento que o turfe brasileiro passa por grandes dificuldades e no Nordeste não
seria diferente, mas tenho como meta me firmar como treinadora na minha terra.
Agradeço muito aos profissionais do turfe paulistano, aos comissários de
corridas, e a todos que me deram apoio durante minha longa passagem em Cidade
Jardim. Também quero agradecer a Direção do JCPE, aos comissários de corridas e
aos colegas profissionais que me receberam muito bem. Disse a mais nova
treinadora do turfe pernambucano, Maria Elisangela Silva Gomes. E.S.Gomes.
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