Ernani Pires Ferreira |
Aos 9 anos fui pela primeira vez ao Rio de Janeiro e logicamente ao Hipodromo da Gavea.
Tudo foi maravilhoso, mas o melhor foi conhecer pessoalmente meu primo Ernani, de quem Painho já havia me ensinado a gostar e ter como ídolo.
Passaram-se 49 anos e nesse tempo tive a sorte de conviver e admirar o ERNANI PIRES FERREIRA que o Brasil inteiro conheceu. A Voz to Turfe. O homem que conseguia levar o nome do JCB e o turfe, para o lado de fora dos muros do Hipodromo.
Lembrar de tudo que vivemos juntos, pessoalmente ou por telefone, dá uma alegria muito grande e contrastante com esse momento tão triste de sua partida.
O turfe começou a perde-lo antes. Desde que, injustiçado, foi afastado de suas atividades na Gavea.
Hoje, lá no Céu ele está contente de reencontrar-se com Tio Ary, Tia Laura, Painho, seu ídolo Rigoni, Vareda e tantos outros.
O turfe está mais triste e mais pobre.
Eu estou mais triste e mais pobre.
Por: Luiz Roberto Medeiros
Presidente do Jockey Club de Pernambuco.
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