O Jockey Club de Pernambuco enfrentou e
venceu duas grandes batalhas neste mês de março de 2016: dois leilões marcados
pela Justiça Federal, por execuções fiscais relativas a débitos relativos a
contribuições para o INSS no passado.
Sem entrar no mérito, pois
precisaríamos tentar entender todos os contextos de dificuldades em que as
dívidas foram contraídas em mais de 30 (vinte) anos de história do clube, mas
foram cerca de R$ 350.000,00 (trezentos e cinqüenta mil reais),
entre valores originais, multas, juros e correções, que precisaram ser pagos ou
parcelados pela atual gestão.
Com um trabalho intenso do
Presidente, Rinaldo do Rego Barros Rocha Júnior; de toda a sua Diretoria; dos
colaboradores, desde a secretária, Sandra Barros, passando pelas assessorias
jurídica (escritório de PL&O Advogados – Portela, Lélis & Oliveira
Advogados) e contábil (contador Romildo Sposito), produziu-se o seguinte,
graças também à regularização anterior (gestão Paulo Pereira – 2011/2012) e à
reinclusão do Jockey Club de Pernambuco (gestão Paulo Paiva – 2013/2014) no
REFIS:
1) identificação de todos os processos
e respectivos débitos que estavam sendo por hora executados;
2) requerimento para a devida
reinclusão de parcela expressiva destes no REFIS, que haviam sido excluídos em
2013;
3) pagamento de quantia relevante para
viabilizar a suspensão dos leilões;
4) decisão judicial suspendendo
definitivamente os leilões, com a determinação da dívida remanescente em 18
(dezoito) parcelas.
Assim, a situação do Jockey Club
de Pernambuco encontra-se mais uma vez saneada, porém com sérias restrições
financeiras.
O cenário econômico-financeiro do
país é difícil, como é do conhecimento de todos, mas chegou a hora dos
turfistas de verdade se unirem, fazerem os sacrifícios que forem possíveis,
adquirirem animais, jogarem no arremates, quitarem suas dívidas/vales,
arranjarem patrocínios, enfim, colaborarem de alguma forma, com seus recursos
ou com seu trabalho, a fim de ajudarem esta Diretoria a tocar a gestão e
empreender o desejável progresso do turfe pernambucano.
Não é cruzando os braços, apenas
boatando, criticando, ou estimulando o jogo paralelo, que faremos o Jockey Club
de Pernambuco e o turfe no Nordeste crescerem! As práticas perniciosas precisam
ser combatidas com austeridade e trabalho, porém é necessário o comprometimento
de todos os que se dizem turfistas e que afirmam quererem o bem, a manutenção e
o progresso de nossa centenária entidade!
É preciso mais do que palavras: são
necessárias ações como as descritas acima para fazermos um turfe forte,
vigoroso, pujante!
Por fim, o turfe pernambucano
agradece à Diretoria e aos colaboradores pelo empenho e pelo compromisso para
com os interesses do Jockey Club de Pernambuco.
Por Fábio
Câmara.
Diretor do JCPE.